Quero compartilhar através dessa postagem um "tempo" muito triste na nossa família, foi a morte de um tio (parte de pai), Valdemir Alves Ferreira, professor com 39 anos. Aproximadamente há um mês com um tipo de paralisia facial ele começou a procurar ajuda médica para solucionar o caso, para a realização dos exames foi necessária a sua internação; mas para a tristeza da família começou a luta pela sua sobrevivência e na semana da sua morte foi diagnosticado o tipo de câncer que o havia cometido. Nesta quinta-feira (11/09), ele foi velado pelos seus amigos e família, neste dia tive a experiência de fazer minha primeira cerimônia fúnebre.
Nesta postagem vou ressaltar a resposta que a minha vó, a mãe do meu tio "Val", que teve o desprazer de enterrar seu próprio filho, a sua postura mediante a situação. Minha avó Mariana com 72 anos recebeu a notícia por mim e sua outra filha, ela disse que já estava "esperando". Quando ela foi o visitar no hospital ela o disse "Que seja feita a vontade de Deus", na última visita ela orou pelo seu filho, 5 dias antes de sua morte. Minha vó membra da igreja Congregação do Brasil há mais de 50 anos, infelizmente devido a uma artrose está há alguns anos sem poder ir para os cultos da igreja, mas desde o começo de toda essa situação ela mostrou uma fé inabalável. Sua postura me chamou muito a atenção, mesmo em meio ao pranto ela não murmurou em nenhum momento, ao contrário, ela glorificava ao Senhor em casa momento da cerimônia. Quando iniciei a cerimônia e comecei a ler o texto bíblico de Eclesiastes 3, minha vó começou a glorificar o Senhor Jesus, mesmo com um tempo sem ir à igreja ela começou a orar na sua simplicidade e a falar em "línguas celestiais"; mesmo não sendo um ambiente festivo ela se alegrou no Senhor; no final da cerimônia cantamos dois hinos da CCB, poucas pessoas sabiam cantar esses louvores, aproximadamente cinco pessoas somente, mesmo assim o louvor tomou aquela sala e encheu aquele lugar da presença do Senhor, muitas pessoas aceitaram o Senhor Jesus naquele dia, estávamos em pranto, mas o céu estava em festa! No final pedi para que as pessoas se abraçassem e trouxessem uma palavra de consolação entre elas, minha avó abraçou uma "irmã" de sua igreja e continuou glorificando e falando em "línguas".
No momento da cerimônia de cremação essa senhora cheia do Espírito Santo mesmo com uma música secular ao fundo ela glorificava ao Senhor, mesmo em meio à música se ouvia nitidamente a sua glorificação, senti em meu Espírito que ali naquela hora o Espírito Santo estava a consolando, glória ao Deus Consolador!
Muitas vezes em várias ocasiões menos depressivas vemos pessoas jogando a culpa para o Senhor, o colocando na parede, perguntando porque Ele permitia isso ou aquilo, mas minha vó não, mesmo em meio á dor ela não se calou, pois nada pode calar um adorador! Lembrei-me de uma canção do Diante do Trono que diz: "Eu vou dançar sobre toda a dor, o Senhor deu e o Senhor tomou". Ela dançou sobre toda a dor e nos ensinou que a consolação vem por meio Dele, o Senhor Jesus que é tudo em todos e pelo Espírito Santo o nosso Santo Consolador!
O Louvor que mencionei:


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