sexta-feira, 26 de março de 2021

GRAÇA - UM TEXTO SOBRE A "CURA GAY"

    


    Eu vivi a homoafetividade por muitos anos e entrei na igreja assumido. Somente depois de 6 meses que meu pastor conversou comigo sobre o assunto, pois antes de qualquer coisa tinha um rapaz na frente dele com sede de conhecer a Verdade. Ele também sabia que o convencimento vinha unicamente do Espírito Santo.
    Eu abandonei a homoafetividade 1 ano e 9 meses depois de estar na igreja. Você teria essa paciência? Confiaria que Deus está no controle de tudo? ou ficaria todo dia falando do pecado?

    Eu já sabia que era pecado. Já foi dito isso por muito tempo, mas eu continuei indo na igreja, congregando... e quanto mais amado eu era, mais eu ia me apaixonando pelo Senhor.
    E foi que um dia eu percebi que o que eu buscava em relacionamentos homoafetivos, o Senhor completava. Amar a Deus sobre todas as coisas gritou mais alto do que qualquer outro amor. E Deus não divide trono, foi assim que disse adeus.
     Foi porque alguém me jogou na cara que era pecado o tempo todo? NÃO!!!!! Foi justamente ao contrário.
    Foi processual.. dia a dia eu ia perdendo o interesse e lógico que chegaria o dia do adeus. A gente sente. Mas você teria plena confiança de que a Palavra é viva e eficaz? 
    O maior erro que muitos cometem é querer fazer com suas próprias mãos, do seu jeito, e nem busca o Senhor para entender sobre o processo que a pessoa está passando. Isso é imaturidade! Você tá querendo ser Deus, ao invés de ser dependente dEle e obediente.

    No final da conversa, quem é mais lembrado: Jesus ou o pecado?

    É preciso entender que quando digo que abandonei a prática da homoafetividade, não estou dizendo que fui curado ou que quem tem essa prática merece ser odiado e perseguido. A questão também não quer dizer que me tornei hétero, mas que não vivo mais a homoafetividade.
    Quando disse que abandonei a homoafetividade, foi no sentido de deixar de viver, de se identificar. Isso não quer dizer que não tenha atração. Posso dizer que é bem menor, mas ainda tem. Pode ser que um dia eu não tenha mais? Pode, mas pode ser que não.
    Não deixei a homoafetividade e automaticamente comecei a viver a heterossexualidade. No meu caso, foi processual, tanto que depois de 2 anos que disse não, conheci uma moça. O não dar certo não teve nada a ver com o meu passado, mas outros motivos. Tem casos que isso não vai acontecer, mas o que acontecer o Senhor preencherá em tudo.
    Como disse no meu livro "Se Deus vai colocar uma mulher na minha vida, tudo bem, se não, tudo bem também, porque eu não preciso disso para ser completo, pois eu já sou em Cristo".
    Eu não deixei a homoafetividade porque queria me tornar hétero, eu só fui obedecendo na minha caminhada com Cristo e foi acontecendo.

    Sobre a militância LGBTQ:
    Ninguém quer e está preparado para receber haters, e sei que minha vida toda isso vai continuar, porque o jargão "seja o que você quiser" é seletivo. Eu não vou abandonar Cristo, nem vou voltar para vida que vivia. Só quem viveu, no caso eu, sabe do que vivia.

    Para finalizar, agradeço todos os comentários amorosos que recebi. Várias pessoas dizendo que passavam pelo mesmo e que o tweet trouxe esperança para ela, e que não estava sozinha nessa luta. Vou continuar obedecendo ao Senhor e sei que não vai agradar todo mundo.
    Você quer viver a sua vida? Viva! Temos a livre escolha de decidir o que quisermos.
    Eu decidi não viver mais a homoafetividade e nem vou pedir respeito pela decisão, pois não vai acontecer, mas reflexão.
    Por que fui aplaudido quando me assumi e humilhado quando disse que não queria mais viver?

Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.  Filipenses 3:13-14

No final, é isso que realmente importa!

Texto retirado do Twitter de Junior Scheffel.

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